DO
ÁCIDO NÍTRICO
Agda E. Carvalho, Amanda A. Montanhini de Almeida, Amanda
B. F. Barnabé,
Luana C. Vasconcelos
Orientador: Profa. Rebeca Piumbato Chaparro
FACULDADES
OSWALDO CRUZ
Bacharelado
e Licenciatura em Química
RESUMO:
Esse
trabalho apresenta o estudo estequiométrico da produção de HNO3. O
ácido nítrico possui grande importância econômica, sendo sua produção essencial
devido seu uso diverso na indústria e ao seu custo reduzido de obtenção assim
este trabalho visa demonstrar a demanda da produção de ácido nítrico no Brasil
para alguns dos principais setores de sua utilização, relacionando a
estequiometria evolvida no seu processo de produção. Portanto este estudo é
relevante para o entendimento da aplicação estequiométrica envolvida no
processo.
PALAVRAS
CHAVE: Estequiometria, Ácido Nítrico, Processo Ostwald
1 INTRODUÇÃO
O Processo de Ostwald é
o principal processo industrial para a obtenção de ácido nítrico que é o
segundo ácido mais produzido pelas indústrias, pois tem diversas aplicações.
O ácido nítrico é um composto químico representado
pela fórmula HNO3, líquido viscoso, inodoro e incolor, volátil, oxidante,
corrosivo, imiscível em água. Trata-se de um ácido incompatível com a maioria
dos compostos orgânicos. Quimicamente, o ácido nítrico reage de três maneiras:
como ácido forte, como agente oxidante, como agente de nitração. Como ácido
forte provoca reação com produtos alcalinos e óxidos formando os nitratos, como
agente oxidante ele oxida produtos orgânicos como a amilina e o álcool
furfurílicos, utilizados como combustível de foguetes e a terceira maneira como
agente de nitração (esterificação) com álcoois utilizados na fabricação de
explosivos.
Este trabalho tem como objetivo o estudo da produção de HNO3 visando
a demonstração através da estequiometria e sua produção em escala industrial.
2 O PROCESSO OSTWALD
Na primeira etapa do processo, a amônia é queimada com ar
sob telas catalíticas de platina, gerando monóxido de nitrogênio. (Equação 1)
4NH3(g) + 5O2(g) → 4NO(g) + 6H2O(l)
(Equação 1)
Posteriormente, o monóxido de nitrogênio é oxidado com ar formando dióxido de nitrogênio. (Equação 2)
2NO(g)
+ O2(g) →
2NO2(g) (Equação 2)
Após isso, é absorvido sob pressão em água, formando o
ácido nítrico; o processo envolve altas temperaturas e pressões próximas da
atmosfera. (Equação 3)
3NO2(g) + H2O(l)→
2HNO2(aq) + NO(g) (Equação 3)
A reação global pode ser representada por: (Equação 4)
NH3(g) + 2O2(g) → HNO3(aq)
+ H2O(l) (Equação 4)
3 A ESTEQUIOMETRIA
Este
processo produz o ácido nítrico com 63% de concentração. Na indústria ele
também é utilizado com 54% e 98% de concentração.
No Brasil, anualmente a produção de ácido nítrico
chega a 470 mil toneladas estima Luiz Antonio Veiga, diretor comercial e de
marketing da empresa Vale dos fertilizantes.
A quantidade de amônia necessária pode ser
calculada da seguinte maneira:
Massa
Molar NH3
17 g/ mol
Massa
Molar HNO3
63g/mol
Produção
anual
4,7x 1011g
17g NH3
---------- 63g HNO3
Y ----------- 4,7x 1011
Y
1,27x1011 g de NH3
Segundo Luiz
Antonio Veiga, 35% do ácido nítrico produzido serve
à produção de nitrato de amônio para fertilizantes e 65% para o setor químico.
A quantidade do ácido nítrico que será necessário pode ser calculada da
seguinte forma:
4,7x 1011
g HNO3 ----------- 100%
Z ---------------- 35%
Z
1,65x1011g de ácido nítrico são
utilizadas para produção de nitrato de amônio.
4,7x1011g
HNO3 ----------- 100%
X -------------65%
X
3,05x1011g ácido nítrico são
utilizadas pelo setor químico.
4 CONCLUSÃO
Neste
trabalho foi concluído que com a produção anual brasileira, segundo Luiz
Antonio Veiga, de 470 toneladas, a quantidade de amônia necessária para suprir
a produção é de 1,27x1011g. Com esses dados, é possível calcular que
são produzidos anualmente, 4,7x1011g de ácido nítrico onde 1,65x1011g
são usadas para a produção de nitrato de amônio, que corresponde a 35% da
produção, e 3,05x1011g são para o setor químico, correspondente a
65% da produção anual.
5 REFERÊNCIAS
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química – disponível em:
http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/6897-processo-de-ostwald-na-industria-quimica/
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<acessado em 31/09/2015>
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Disponível em: http://wannabescientists.blogs.sapo.pt/748.html <acessado
26/10/2015>
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